Há em morfologia três conceitos básicos e fundamentais: morfema, morfe e alomorfe.
Por morfema, podemos definir como sendo a unidade básica da morfologia, sendo uma forma significativa recorrente minima abstrata, ou seja, têm um traço semântico que se repete em outras estruturas e não podem ser divididas em formas menores. É abstrato poque é representado por um morfe que é o segmento minimo significativo recorrente. Exemplificando temos:
PEDRAS : PEDRA - S --> -S: morfe e PLURAL: morfema
Já alomorfes pode ser definido como morfes que possuem uma distintividade fonético-semântica, pois representam o mesmo morfema, ou seja
LIVROS > LIVRO-S --> -S: morfe e PLURAL: morfema
FLORES > FLOR-ES --> -ES: morfe e PLURAL: morfema
Para esse fenômeno dá-se o nome de alomorfia, pois o morfema PLURAL está representado por dois alomorfes gráficos /s ~ es/ que ocorrem em contextos exclusivos:
-S: depois de vogal
-ES: depois de consoante
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
O que é palavra?
Um conceito universal de palavras é o de que palavras são sequnências gráficas que representam signos da língua em questão e que ocorram precedidas e seguidas de espaço ou pontuação. Porém, é fácil "quebrar" esse conceito quando se pensa nas palavras compostas como "segunda-feira". Deve-se considerar uma única palavra (já que seu significado não é a soma dos 2 elementos) ou deve-se considerar como 2 palavras distintas?
Além disso, há línguas que não possuem escrita e assim não é possivel aplicar esse conceito. Uma forma possivel seria, então, definir palavra como sendo uma sequência fônica que constituisse uma enisão completa. Entretanto, não falamos dando o devido espaçamento entre palavras, logo esse critério também falha.
Sendo assim, é possivel perceber que devem ser levados em consideração diferentes critérios de delimitação para definir-se palavra. São eles:
- critério fonológico: sequência fônica que constituie uma emissão completa
- critério morfossintáico: considerar a classificação gramatical e sua função na frase
- critério semântico: considerar seu significado
Outro problema encontrado diz respeito de uma língua para outra, pois há linguas em que as funçoes sintáticas são explicitadas por uma unidade léxico (desinências) e assim as fronteiras entre as palavras são identificadas pelas desinências: são as linguas flexionais como o latim. Porém, há outras línguas em que essas desinências não existem : as línguas isolantes, nas quais existem dois tipos de palavras:
I) Palavras plenas: possuem signifcado
II) Palavras gramáticais: elementos livres que se combinam para formar as sentenças.
Nesse tipo de língua já não é possível aplicar o conceito anterior.
Como percebe, definir palavra não é tão simples como pensamos desde sempre.
Além disso, há línguas que não possuem escrita e assim não é possivel aplicar esse conceito. Uma forma possivel seria, então, definir palavra como sendo uma sequência fônica que constituisse uma enisão completa. Entretanto, não falamos dando o devido espaçamento entre palavras, logo esse critério também falha.
Sendo assim, é possivel perceber que devem ser levados em consideração diferentes critérios de delimitação para definir-se palavra. São eles:
- critério fonológico: sequência fônica que constituie uma emissão completa
- critério morfossintáico: considerar a classificação gramatical e sua função na frase
- critério semântico: considerar seu significado
Outro problema encontrado diz respeito de uma língua para outra, pois há linguas em que as funçoes sintáticas são explicitadas por uma unidade léxico (desinências) e assim as fronteiras entre as palavras são identificadas pelas desinências: são as linguas flexionais como o latim. Porém, há outras línguas em que essas desinências não existem : as línguas isolantes, nas quais existem dois tipos de palavras:
I) Palavras plenas: possuem signifcado
II) Palavras gramáticais: elementos livres que se combinam para formar as sentenças.
Nesse tipo de língua já não é possível aplicar o conceito anterior.
Como percebe, definir palavra não é tão simples como pensamos desde sempre.
O discurso não é uma camada
No texto O discuso não é uma camada, Sirio Possenti apresenta argumento contrarios sobre a teorica de que o discurso seria organizado em camadas (fonologia / morfologia/ sintaxe/ semântica/ pragmática/ discurso) que teriam a finalidade de explicar algumas caracterisicas das sequencias e sua interpretação.
Por essa concepção tem-se que a liberdade do sujeito cresceria da fonologia ao discurso, ou seja, enquanto que na fonologia o sujeito teria liberdade nula, pois não é possivel contruir fonemas, eles já estão determinados; na semantica o sujeito teria total liberdade de juntar palavras para a formação de enunciados, formulando as ideias de qualquer modo. A critica que Possenti faz aqui é que é o discurso que determina o que dizer e não o sujeito, pois não é só por questão de sintaxe que se extruturam os enunciados, aí já instaura-se o discurso.
Para Possenti, o discurso é entendido como um tipo de sentido que se materializa na língua. Se constitue pelo trabalho com e sobre os recursos de expressão, que produzem determinados efeitos de sentido em correlações com posiçoes e condições de produção especificas.
Um certo discurso, uma determinada ideologia se materializa ou é vinculada pela seleção sistemática de uma ou de outra estrutura sintática, conforme os fatos de que se trata. Sendo assim, o mesmo discurso poderia ser materializado de outra forma, porque não há uma relação biunivica entre discurso e gramática.
Para explicitar que o discurso materializa-se no texto, Sirio trabalha a ideia das formas transativas e não-transativas, nas quais o modo de apresntar os eventos é uma forma de o locutor integrar a ação em seu sistema ideológico.
Transativas --> Estão explicitos na oração: sujeito / ação / objeto
" Duzias de manifestantes cantavam slogans"
Não-transativas --> Omite-se um dos componentes, geralmente o sujeito.
"13 foram presos" ( não é explicitado quem praticou a ação de prender)
Outro meio pelo qual o discurso materializa-se no texto é a escolha do léxico (vocabulário). A midia precisa ser neutra e, logo, passa a impressão de apenas relatar os fatos do modo como ocorreram. Porém, a escolha do léxico denuncia a posição ideológica do autor.
Portanto, conclui-se que o dicurso não é uma camada porque este está presente em todos os niveis da linguagem (morfologia, sintaxe...) e logo, não é possivel separa-los.
Por essa concepção tem-se que a liberdade do sujeito cresceria da fonologia ao discurso, ou seja, enquanto que na fonologia o sujeito teria liberdade nula, pois não é possivel contruir fonemas, eles já estão determinados; na semantica o sujeito teria total liberdade de juntar palavras para a formação de enunciados, formulando as ideias de qualquer modo. A critica que Possenti faz aqui é que é o discurso que determina o que dizer e não o sujeito, pois não é só por questão de sintaxe que se extruturam os enunciados, aí já instaura-se o discurso.
Para Possenti, o discurso é entendido como um tipo de sentido que se materializa na língua. Se constitue pelo trabalho com e sobre os recursos de expressão, que produzem determinados efeitos de sentido em correlações com posiçoes e condições de produção especificas.
Um certo discurso, uma determinada ideologia se materializa ou é vinculada pela seleção sistemática de uma ou de outra estrutura sintática, conforme os fatos de que se trata. Sendo assim, o mesmo discurso poderia ser materializado de outra forma, porque não há uma relação biunivica entre discurso e gramática.
Para explicitar que o discurso materializa-se no texto, Sirio trabalha a ideia das formas transativas e não-transativas, nas quais o modo de apresntar os eventos é uma forma de o locutor integrar a ação em seu sistema ideológico.
Transativas --> Estão explicitos na oração: sujeito / ação / objeto
" Duzias de manifestantes cantavam slogans"
Não-transativas --> Omite-se um dos componentes, geralmente o sujeito.
"13 foram presos" ( não é explicitado quem praticou a ação de prender)
Outro meio pelo qual o discurso materializa-se no texto é a escolha do léxico (vocabulário). A midia precisa ser neutra e, logo, passa a impressão de apenas relatar os fatos do modo como ocorreram. Porém, a escolha do léxico denuncia a posição ideológica do autor.
Portanto, conclui-se que o dicurso não é uma camada porque este está presente em todos os niveis da linguagem (morfologia, sintaxe...) e logo, não é possivel separa-los.
Texto x Discurso
Texto e Discurso muitas vezes são confundidos como sendo coincidentes. Porém, existem alguns aspectos que são ocnsiderados para disinção um do outro.
O discurso materializa-se no texto, pois esse ultimo é objeto empirico de análise e o primeiro é objeto teórico e abstrato, precisando assim de enunciados para concretizar-se. Logo, as diferenças que se estabelencem entre discursos diferentes , e que portanto significam modos diferentes de os sujeitos entrarem na ordem da materialidade e da história, só poderão ser verificadas no texto.
Outra distinção a ser feita diz respeito a completude ou incompletude. O discurso possui uma incompletude da linguagem, é um fenomêno sempre aberto, pois não possui começo nem fim. Entretanto, apesar do sentido ser movente e escapar do controle dos sujeitos, a sociedade desenvolve procedimento de delimitaçoes dos sentidos no texto, dando a ilusão que o texto é imaginariamente completo. Imaginariamente porque de fato não é possivel fazer com que todo um saber caiba em um texto, fazendo com que estes sejam lacunares e incompletos, assim os textos necessariamente dialogam entre si para que ocorra sentido.
Além disso, o leitor do texto pode não resgatar no texto o saber da memória discursiva a partir da qual o enunciador produziu o discurso e, portanto, interpretar o texto num outro saber, resultando assim em uma pluralidade de significação que faz com que o texto não seja uma unidade fechada.
Outro aspecto é o de que o texto encontra-se no eixo do intra-discurso, ou seja, faz parte da formulção do dizer e diz respeito a atualização do discurso, enquanto que o discurso pertence ao eixo do inter-discurso, ou seja, a constituição do dizer e controla e condiciona o dizer e a produção do sentido.
Resumindo....
REFERÊNCIAS
NAVARRO, pedro. O texto como objto de análise discursiva: questões de sentido, memória e autoria. In: O TEXTO, como objeto de ensino, de descrição linguístca e de análise textual e discursiva.
O discurso materializa-se no texto, pois esse ultimo é objeto empirico de análise e o primeiro é objeto teórico e abstrato, precisando assim de enunciados para concretizar-se. Logo, as diferenças que se estabelencem entre discursos diferentes , e que portanto significam modos diferentes de os sujeitos entrarem na ordem da materialidade e da história, só poderão ser verificadas no texto.
Outra distinção a ser feita diz respeito a completude ou incompletude. O discurso possui uma incompletude da linguagem, é um fenomêno sempre aberto, pois não possui começo nem fim. Entretanto, apesar do sentido ser movente e escapar do controle dos sujeitos, a sociedade desenvolve procedimento de delimitaçoes dos sentidos no texto, dando a ilusão que o texto é imaginariamente completo. Imaginariamente porque de fato não é possivel fazer com que todo um saber caiba em um texto, fazendo com que estes sejam lacunares e incompletos, assim os textos necessariamente dialogam entre si para que ocorra sentido.
Além disso, o leitor do texto pode não resgatar no texto o saber da memória discursiva a partir da qual o enunciador produziu o discurso e, portanto, interpretar o texto num outro saber, resultando assim em uma pluralidade de significação que faz com que o texto não seja uma unidade fechada.
Outro aspecto é o de que o texto encontra-se no eixo do intra-discurso, ou seja, faz parte da formulção do dizer e diz respeito a atualização do discurso, enquanto que o discurso pertence ao eixo do inter-discurso, ou seja, a constituição do dizer e controla e condiciona o dizer e a produção do sentido.

REFERÊNCIAS
NAVARRO, pedro. O texto como objto de análise discursiva: questões de sentido, memória e autoria. In: O TEXTO, como objeto de ensino, de descrição linguístca e de análise textual e discursiva.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Gerativismo
O gerativismo ou teoria gerativa foi criado por Noam Chomsky em oposição ao estruturalismo bloomfieldiano. A enfase dos estudos gerativistas é no falante através do seu desempenho (performace durante a fala) e competência (conhecimento que o falante tem da lingua e que está armazenado em sua memória). Dessa forma, um dos pressupostos assumidos pelo gerativismo é o de que a linguagem é uma capacidade inata ao ser humano, ou seja, uma "propriedade" de nossa espécie. Esse presuposto é conhecido como inatismo e tem 3 evidêcias que podem sustentá-lo:
I) Todos os grupos humanos falam uma língua natural
II) Todas as línguas tem o mesmo grau de complexidade
III) A rapidez da aprendizagem de uma língua por uma criança
Essa evidência porém não são sufucientes para sustentar esse presuposto.
Outro postulado do gerativismo é o de que a liguagem têm realidade biológica, ou seja, está ligada ao organismo humano. Uma contribuição para este postulado é o estudo da afasia.
...
Afasia: Desorganização da linguagem decorrente da lesão de alguma região cerebral especializada nas funçoes linguisticas. Se dá tanto na fala oral quanto na escrita.
Há dois tipos distintos de afasias, que se dão em diferentes áreas do cerebro: afasia de broca e afasia de Wernicke, respectivamente, na área de broca e na área de Wernicke.

Afasia de broca: caracteriza-se por o discurso dos doentes ficar restringido ao uso quase exclusivo de palavras isoladas, a maioria das vezes nomes (substantivos), e muitas vezes ao uso de uma única palavra com diferentes entoações em diferentes contextos. A expressão das acções resulta muitas vezes no uso do verbo no infinitivo e não são quase nunca produzidas partículas de ligação.
Afasia de Wernicke: a linguagem oral e escrita não estão prejudicadas. Sua maior dificuldade está na compreensão.
...
Porém, nem sempre quando se perdem essas áreas, ocorre a falta de linguagem, pois o ser humano é capaz de desenvolver outras áreas para substitui-las.
Outro ponto é a distinção do que é predispossição biológica do que é criação cultural, o que é feito através de 4 critérios:
1) Não há variação nas línguas, todas têm o mesmo grau de complexidade e são essencialmente idênticas
2) A capacidade da linguagem é hereditária tanto quanto a capacidade de andar, pois elas se desenvolvem ao longo da existência
3) predisposição herediária: não é preciso saber uma lingua para se comunicar. Assim, uma pessoa consegue se comunicar com outras que não têm a mesma língua que a sua, através da "criação" de um jeito/linguagem diferente de ambos.
4) presença de correlações orgânicas especificas: as etapas de apredizado de uma língua são sempre as mesmas, independentes da lingua. (letras, silabas, palavras, frases...)
Esses parâmetros definem a natureza da capacidade humana como sendo de ordem biológica, pois independem da cultura.
Uma última propriedade que será apresentada aqui sobre o gerativismo é conhecida como propriedade da infinitude discreta. Em quem se diz que com um numero limitado de palavras é possivel produzir um numero ilimitado de orações que servem para explicar o que pensamos, sendo essa propriedade uma caracteristica somente do ser humano.
I) Todos os grupos humanos falam uma língua natural
II) Todas as línguas tem o mesmo grau de complexidade
III) A rapidez da aprendizagem de uma língua por uma criança
Essa evidência porém não são sufucientes para sustentar esse presuposto.
Outro postulado do gerativismo é o de que a liguagem têm realidade biológica, ou seja, está ligada ao organismo humano. Uma contribuição para este postulado é o estudo da afasia.
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Afasia: Desorganização da linguagem decorrente da lesão de alguma região cerebral especializada nas funçoes linguisticas. Se dá tanto na fala oral quanto na escrita.
Há dois tipos distintos de afasias, que se dão em diferentes áreas do cerebro: afasia de broca e afasia de Wernicke, respectivamente, na área de broca e na área de Wernicke.

Afasia de broca: caracteriza-se por o discurso dos doentes ficar restringido ao uso quase exclusivo de palavras isoladas, a maioria das vezes nomes (substantivos), e muitas vezes ao uso de uma única palavra com diferentes entoações em diferentes contextos. A expressão das acções resulta muitas vezes no uso do verbo no infinitivo e não são quase nunca produzidas partículas de ligação.
Afasia de Wernicke: a linguagem oral e escrita não estão prejudicadas. Sua maior dificuldade está na compreensão.
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Porém, nem sempre quando se perdem essas áreas, ocorre a falta de linguagem, pois o ser humano é capaz de desenvolver outras áreas para substitui-las.
Outro ponto é a distinção do que é predispossição biológica do que é criação cultural, o que é feito através de 4 critérios:
1) Não há variação nas línguas, todas têm o mesmo grau de complexidade e são essencialmente idênticas
2) A capacidade da linguagem é hereditária tanto quanto a capacidade de andar, pois elas se desenvolvem ao longo da existência
3) predisposição herediária: não é preciso saber uma lingua para se comunicar. Assim, uma pessoa consegue se comunicar com outras que não têm a mesma língua que a sua, através da "criação" de um jeito/linguagem diferente de ambos.
4) presença de correlações orgânicas especificas: as etapas de apredizado de uma língua são sempre as mesmas, independentes da lingua. (letras, silabas, palavras, frases...)
Esses parâmetros definem a natureza da capacidade humana como sendo de ordem biológica, pois independem da cultura.
Uma última propriedade que será apresentada aqui sobre o gerativismo é conhecida como propriedade da infinitude discreta. Em quem se diz que com um numero limitado de palavras é possivel produzir um numero ilimitado de orações que servem para explicar o que pensamos, sendo essa propriedade uma caracteristica somente do ser humano.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Estruturalismo
O estruturalismo foi uma forma de pensar que dominou, não só a linguistica, mas também boa parte das ciências humanas durante as decadas de 1920 a 1960.
No que se diz respeito à linguistica, o estruturalismo possui duas bases difrentes: o estruturalismo europeu e o estruturalismo americano. Apesar de levarem o mesmo nome, cada um deles possui um objeto de estudo. Enquanto que o estruturalismo europeu estuda a língua (langue), o estruturalismo americana trabalha com a fala (parole). Além disso, há outras diferenças consideráveis, explicitadas na tabela abaixo:
Explicando alguns conceitos
...
Método dedutivo: Formula-se uma hipótese e depois tenta-se confirma-la através de dados.
Método indutivo: Inverso ao anterior- Coleta-se dados e depois tenta-se formular uma generalização.
Estrutura: Afirma-se que os elementos de uma língua só podem ser propriamente caracterizados a partir da organização global que integram, ou seja, as unidades não são independentes do sistema.
Autonomia: Afirma-se que a organização de uma língua se dá internamente, isto é, é um dado original, não podendo ser obtida a partir de outra ordem de fatores externos.
Individuo: Destaca a importância do corpus na possibilidade de estudar-se a lingua.
Substância: Reforça que os fenômenos devem ser materialmente analsaveis para serem levados em conta.
...
Podemos perceber portanto que os estruturalismo se diferem em relação ao objeto observado e também nas definiçoes de langue e parole, sendo a langue, para os americanos, uma derivação da parole, o que contraria o pensameno Saussuriano.
...
REFERÊNCIA:
BORGES NETO, J. Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. IN: Ensaios de filosofia da linguística.
No que se diz respeito à linguistica, o estruturalismo possui duas bases difrentes: o estruturalismo europeu e o estruturalismo americano. Apesar de levarem o mesmo nome, cada um deles possui um objeto de estudo. Enquanto que o estruturalismo europeu estuda a língua (langue), o estruturalismo americana trabalha com a fala (parole). Além disso, há outras diferenças consideráveis, explicitadas na tabela abaixo:
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Método dedutivo: Formula-se uma hipótese e depois tenta-se confirma-la através de dados.
Método indutivo: Inverso ao anterior- Coleta-se dados e depois tenta-se formular uma generalização.
Estrutura: Afirma-se que os elementos de uma língua só podem ser propriamente caracterizados a partir da organização global que integram, ou seja, as unidades não são independentes do sistema.
Autonomia: Afirma-se que a organização de uma língua se dá internamente, isto é, é um dado original, não podendo ser obtida a partir de outra ordem de fatores externos.
Individuo: Destaca a importância do corpus na possibilidade de estudar-se a lingua.
Substância: Reforça que os fenômenos devem ser materialmente analsaveis para serem levados em conta.
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Podemos perceber portanto que os estruturalismo se diferem em relação ao objeto observado e também nas definiçoes de langue e parole, sendo a langue, para os americanos, uma derivação da parole, o que contraria o pensameno Saussuriano.
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REFERÊNCIA:
BORGES NETO, J. Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. IN: Ensaios de filosofia da linguística.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Porque tantas teorias diferentes?
Conforme vimos no ultimo post, existem várias correntes que se apoiam em teorias diferentes. É importante resaltar, porém, que uma não anula a outra, ou seja, não é porque surge uma nova que a antiga não seja mais válida. Assim coexistem diversas teorias e a duvida que surge é: porque existem tantas teorias para o mesmo assunto?
Para tentar responder essa e outras perguntas, José Borges Neto nos esclarece muito em:
"História e filosofia da linguistica - uma entrevista com José Borges Neto"
Para tentar responder essa e outras perguntas, José Borges Neto nos esclarece muito em:
"História e filosofia da linguistica - uma entrevista com José Borges Neto"
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