terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estruturalismo

O estruturalismo foi uma forma de pensar que dominou, não só a linguistica, mas também boa parte das ciências humanas durante as decadas de 1920 a 1960.
No que se diz respeito à linguistica, o estruturalismo possui duas bases difrentes: o estruturalismo europeu e o estruturalismo americano. Apesar de levarem o mesmo nome, cada um deles possui um objeto de estudo. Enquanto que o estruturalismo europeu estuda a língua (langue), o estruturalismo americana trabalha com a fala (parole). Além disso, há outras diferenças consideráveis, explicitadas na tabela abaixo:Explicando alguns conceitos
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Método dedutivo: Formula-se uma hipótese e depois tenta-se confirma-la através de dados.
Método indutivo: Inverso ao anterior- Coleta-se dados e depois tenta-se formular uma generalização.
Estrutura: Afirma-se que os elementos de uma língua só podem ser propriamente caracterizados a partir da organização global que integram, ou seja, as unidades não são independentes do sistema.
Autonomia: Afirma-se que a organização de uma língua se dá internamente, isto é, é um dado original, não podendo ser obtida a partir de outra ordem de fatores externos.
Individuo: Destaca a importância do corpus na possibilidade de estudar-se a lingua.
Substância: Reforça que os fenômenos devem ser materialmente analsaveis para serem levados em conta.
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Podemos perceber portanto que os estruturalismo se diferem em relação ao objeto observado e também nas definiçoes de langue e parole, sendo a langue, para os americanos, uma derivação da parole, o que contraria o pensameno Saussuriano.
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REFERÊNCIA:
BORGES NETO, J. Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. IN: Ensaios de filosofia da linguística.

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