Essa teoria, desenvolvida por Fairclough, iniciou-se no fim de 1980 em continuação à Linguistica crítica (Fowler) se contrapondo à sociolinguística, à pragmática, à analise da conversação, aos estudos de Pêcheux, entre outros.
Principal critica a elas:
nenhuma delas investiga a ligação do uso de formas discursivas com a "produção, a manutenção e mudanças de relações de poder" (Faircloug, 1989, p.1)
Incorporação de aspectos positivos:
da pragmática: incorpora a noção de linguagem como ação
de Pêcheux: incorpora a idéia de que a linguagem é uma forma material da ideologia
da linguística crítica: incorpora a ideia de casar a Linguistica funcional sistêmica (LSF) com uma teoria social do funcionamento da linguagem.
Influências:
- Antonio Gramsci (filosofia)
- Anthony Giddens (sociologia)
- Michel Foucault (visão de discurso)
- Mikhail Bakhtin (teorização sobre intertextualidade)
É importante ressaltar a conexão entre a LSF e a ACD, uma vez que a LSF é utilizada como instrumento de análise na ACD, o que acabou contribuindo para a crescente expansão da própria LSF. É conceso entre elas que o contexto tem implicações cruciais para a análise da linguagem em uso.
Antes de começar...
É preciso diferenciar texto e discurso, tendo em vista que- vivemos em ambientes institucionalmente organizados
- as instituições são caracterizadas por práticas e valores especificos
- tais valores são expressos atráves da linguagem
Assim, podemos entender as grandes diferenças dos textos criados dentro da igreja, escola, indústria, ciência, etc, uma vez que cada instituição possui o seu discurso e isso se manifesta diretamente nos textos criados.
REFERÊNCIAS
MEURER, J.L. BONINI, A., MOTTA-ROTH, D. (ORG.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola editorial, 2005.
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